Publicado pela editora Novo Conceito;
288 páginas;
Avaliação:
O livro
começa com Clay Jannon contando que trabalha numa livraria chata e que deveria
estar utilizando os conhecimentos que ganhou na faculdade. Ou seja, deveria ser
um web designer. Aí já começa meio chato. Porque como sempre colocam, o autor
diz que pessoas que sabem mexer em coisas nos computadores não são muito
chegadas a livros e praticamente o mundo fora do computador. E aí eu já começo
a odiar o personagem principal.
Clay
começa a perceber que na livraria existe uma parte onde é uma biblioteca. A
qual as pessoas vêm, pegam um livro e devolve o que pegaram emprestado antes
(nossa! Como se vocês não soubessem como funciona uma biblioteca). Só que a
parte da biblioteca é muito estranha, porque só pessoas (geralmente velhas
(Velhos não se ofendam , por favor)) de um clube escolhido pelo dono da
livraria podem pegar os livros da biblioteca, e esses livros estão sempre
escritos em códigos.
O dono
da biblioteca/livraria é o Sr. Penumbra (que no livro sempre se refere a Mr.
Penumbra, então eu me pergunto se o tradutor pensou que “Mr.” Era nome próprio
sem tradução), que é velho e divertido. E o meu personagem preferido. Ele é
ousado e nunca se importa com as reclamações do seu “patrão”.
Clay conhece
Kat, e se apaixona por ela. Esse romance é muito chato. Porque os dois
personagens são chatos (a menina é bem mais chata que ele). Porque ambos só
falam da internet, da imortalidade (o que poderia ser uma assunto legal se não
abordado dessa maneira) e do Google. Kat trabalha no Google, por isso tudo o
que outras pessoas pensam que não conseguem resolver ela diz que o Google pode
e que ele tem a resposta certa. Se os funcionários da Google são chatos assim,
espero nunca conhecer um.
Os post-its
que eu coloquei não foram todos para partes negativas dessa vez (Yaaay!). Eu fiquei
revirando os olhos quando Kat diz tal frase para Clay: “vai ter de beber, senão
não é uma festa de verdade, né?” Pag.75. Ok, então eu nunca fui a uma festa de
verdade na minha vida. E o mais chocante:
eu nunca pretendo ir.
Mas uma
coisa que me deixou feliz foi que: A Sra. Lapin (um dos membros da biblioteca e
que sempre a chamam por “Miss” também), tem sua casa com cheiro de maconha
sempre. E às vezes tem a fumaça! Eu não estou dizendo que isso é uma coisa que
pessoas deveriam fazer. Eu estou dizendo que autores deveriam fazer! Mas não
fumar (porém se quiserem, podem ir), e sim quebrar o preconceito. O preconceito
de que só quem faz coisa “proibida” são os jovens porque eles são “imprudentes”.
Que nada! Sra. Lapin é muito inteligente! E eu gostei de ele não ter atribuído
isso a algum jovem que ele cita e quem tem caráter fraco.
Chega
uma hora que o menino descobre porque os livros da biblioteca são
criptografados e é aí que o livro fica interessante. Antes disso, o livro era
só uma história chata de um menino que não gosta de onde trabalha e que está
encantado porque está namorando uma mulher que trabalha no Google.
E a
parte realmente interessante do livro é parte que eu menos entendi. Eu não sei
se foi porque o escritor não soube escrever ou porque eu não soube ler. Eu sei
que todo o enigma que tem e a resposta são confusos. E que até agora (eu
terminei o livro algumas horas atrás, mas mesmo assim) eu ainda estou tentando
entender essa parte do livro.
O livro fala muito sobre uma
fonte em particular. A Gerritszoon. Fala muito bem dela, como se fosse
sensacional, uma das mais lindas do mundo. Mas é normal. Clique nessa frase para ver a fonte (provavelmente você faz coisas em algum editor de imagem, né?). Mas o fascinante da fonte, é que ela foi
feita no metal, esculpida mesmo, por Grifo Gerritszonn (e eu só sei fazer cobrinhas nas massinhas).
Isso é o que o livro diz, eu não procurei saber se era verdade.
O fim do livro é confuso. É um
final chato. Eu, sinceramente, li e fiquei pensando: “É isso? Eu li o livro
todo para isso? Eu fiquei com vontade de abandonar, mas depois fiquei com
vontade de ler de novo, para nada? Sério? Mesmo?”. É, eu sou muito seletiva
quanto a livros que não têm como protagonista crianças.
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